segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

NOTA DE ESCLARECIMENTO EM RESPOSTA A NOTA DO REPORTER - 70 DE O LIBERAL: A Associação dos Magistrados do Estado do Pará (AMEPA) e a Associação do Ministério Público do Estado do Pará (AMPEP)





Em uma nota conjunta a Associação dos Magistrados do Estado do Pará (AMEPA) e a Associação do Ministério Público do Estado do Pará (AMPEP), publicaram nota defendendo o juiz Pedro Enrico de Oliveira e o Promotor de Justiça Charles Pacheco, que tiveram uma conversa gravada e virilizada em redes sócias, dando conta de possível “zombarias” com um processo que resultou no afastamento do prefeito de Tucuruí Artur Brito.

Justificando a atitude dos profissionais gravados, as Associações taxam as graves declarações como “alegações defensivas” em relação aos investigados pela prática de improbidade administrativa. 

A nota divulgada no último sábado (2), logo após a edição do jornal O Liberal começou a circular em Belém, afirmando que a gravação seria “ilegal” e feita de “má fé”. 

Leia abaixo a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO 

A Associação dos Magistrados do Estado do Pará (AMEPA) e a Associação do Ministério Público do Estado do Pará (AMPEP) vêm a público prestar esclarecimentos a respeito das afirmações feitas pelo juiz Pedro Enrico de Oliveira, que vieram à tona por meio de uma gravação ilegal, feita de má fé e divulgada em diversos veículos de comunicação.

O áudio mostra uma conversa informal entre o magistrado, servidores, advogados e o associado Francisco Charles Pacheco Teixeira no fórum de Breu Branco. No diálogo, os participantes relembram alegações defensivas em relação a investigados pela prática de improbidade administrativa no município. Referem-se ainda a ataques a autoridades que atuam em investigações como essa, estratégia conhecida de pessoas que, praticando ilicitudes, optam por atacar agentes públicos que visam combatê-las.

Cabe relembrar que no início do mês de novembro deste ano o mesmo magistrado decidiu pelo afastamento do prefeito do município de Tucuruí, Artur de Jesus Brito, após o Ministério Público ingressar com ação civil pública com pedido de concessão de medidas liminares.

A atuação estatal neste caso vem de muito antes, pois já havia sido encaminhada pelo Ministério Público recomendação ao gestor municipal solicitando instauração de instrumentos de controle administrativo das licitações e contratações-administrativas anteriormente realizadas e em vias de finalização.

Estes fatos mostram que a declaração do juiz no áudio de que a atuação dos Promotores de Justiça foi “capenga” foi apenas em tom de ironia, dado que o momento registrado era de descontração e se deu na presença de um Representante do Ministério Público.

A AMEPA e a AMPEP reafirmam ainda o seu compromisso em defender as prerrogativas dos Magistrados e Membros do Ministério Público e repelem quaisquer interferências ou iniciativas difamatórias a seus associados.

Os Magistrados e Membros Ministeriais pautam seus atos em normas e leis, agindo sempre em prol da sociedade de um modo geral, não sendo aceitável que pessoas, objetivando colocar uma “cortina de fumaça” em suas práticas ilícitas, tentem difamar Juízes e Promotores de Justiça em seu mister, tentando colocá-los em descrédito junto à sociedade.

As Diretorias


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