quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Justiça: Advogados pedem devassa em empresas e apontam denunciante Alexandre Siqueira como chefe da "Máfia das Licitações" - PARTE 1



 


Justiça: Advogados pedem devassa em empresas e apontam denunciante como chefe da "Máfia das Licitações"


Com informações do:
http://www.portalparanews.com.br

Empresário Alexandre Siqueira seria o líder de um esquema criminoso que atua em várias prefeituras



Os advogados do prefeito de Tucuruí, Artur Brito, afastado esta semana pela justiça, irão pedir uma devassa nas empresas do nacional Alexandre França Siqueira, apontado como mentor e chefe de um esquema que atua dentro de prefeituras do Pará, denominado “Máfia das licitações”. O alvo são as empresas A F Siqueira e cia Ltda, Tec Lix Ambiental Ltda, Top Med Eireli EPP, Auto Posto Siqueira Ltda EPP e Siqueira Locações Ltda EPP, todas de propriedade de Alexandre Siqueira. Elas oferecem serviços de limpeza pública e coleta de lixo hospital, de transporte escolar, de obras e construção, fornecimento de combustível, locação de máquinas, prestação de serviços médicos, dentre outros.



Os contratos são resultados de dispensas de licitação, aditivados à revelia da lei. O gestor de Tucuruí foi afastado depois que Alexandre denunciou ao Ministério Público uma suposta fraude envolvendo secretários municipais, a mando de Artur Brito. Na petição que será protocolada na justiça, os advogados sustentam que Alexandre França procurou o MP para tentar se vingar do atual prefeito, que cortou todos os contratos das empresas de Alexandre com a municipalidade, “por evidências gritantes de desvio de dinheiro público”. 

De acordo com os advogados, Alexandre França mantinha contratos com a prefeitura de Tucuruí, desde 2014, recebendo sempre o dobro do serviço empenhado. “ Essa máfia atua nas prefeituras a muitos anos. Este senhor está usando o Ministério Público para pressionar a prefeitura a manter contratos com as suas empresas. ”. Diz o advogado de Artur Brito ressaltando que o próprio MP já apresentou várias denúncias contra Alexandre Siqueira, por fraudes em licitações na prefeitura de Tucuruí. O prefeito Jones William, assassinado em junho deste ano, estava sendo investigado por favorecimento as empresas de Alexandre Siqueira. Ambos tiveram bens bloqueados pela justiça, antes do assassinato do gestor. Além desses processos, Alexandre Siqueira também responde a processos criminais e foi preso, duas vezes, em Tucuruí e Tomé Açú, por furto, roubo, formação de quadrilha e assalto a mão armada.



Esquema de empresário resultou no afastamento do prefeito de Goianésia - Os advogados sustentam ainda que as empresas de Alexandre Siqueira são alvo de ações do MP em outras prefeituras. Em novembro de 2016, O juiz da Comarca de Goianésia do Pará, Arielson Ribeiro Lima, determinou o afastamento do prefeito de Goianésia, Antônio Pego, assim como de seus secretários Maria Emília Ferraz Souto (Educação), Márcia Ferreguete Magalhães (Assistência Social) e Nilo Pereira Cunha Magalhães (Administração). Todos são acusados pelo Ministério Público de cometer irregularidades que causaram prejuízo os cofres públicos.



Na decisão, o juiz também decretou a indisponibilidade de bens móveis e imóveis do prefeito e da secretária de educação, estendendo o bloqueio aos bens da empresa A F Siqueira, e de seu proprietário Alexandre Franca Siqueira. “Como pode o MP dar credibilidade a um sujeito com extensa ficha criminal e que tem interesse financeiro nos contratos que mantém com a prefeitura”. Questionam os advogados.

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