terça-feira, 13 de junho de 2017

“Operação Caceia”: E a onda continua em Tucuruí e região






 “Operação Caceia”: E a onda continua em Tucuruí e região



A Polícia Federal, em conjunto com Assessoria de Pesquisa Estratégica do INSS – REAPE/PA deslanchou na manhã desta terça-feira (13), a “Operação Caceia” que tem como objetivo combater e reprimir fraudes no seguro-defeso praticadas nos municípios de Breu Branco e Tucuruí, sudeste do Pará.


Desde as primeiras horas desta terça-feira (13), os agentes da PF estão em diligências cumprido 34 mandados judiciais, em sete cidades do Pará, sendo 12 de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão e 5 de condução coercitiva nos municípios de: Jacundá, Goianésia do Pará, Breu Branco, Tucuruí, Belém, Ananindeua e Cachoeira do Arari. 


Na cidade de Tucuruí a movimentação da PF foi no bairro São Francisco, para o cumprimento dos mandatos judiciais.


Dentre os alvos da operação, estão representantes e funcionários de sindicatos e associações de pescadores, servidores do Ministério do Trabalho e Emprego, funcionários e donos de Casas Lotéricas, além de uma vereadora. 


Ao todo foram mobilizados 140 policiais federais no cumprimento dos mandados. As investigações iniciaram em outubro de 2016 com denúncias de populares que noticiaram que representantes de colônias, sindicatos e associações de pescadores, vinculados aos municípios de Breu Branco e Tucuruí, estariam promovendo o cadastro de pessoas que não preenchiam o perfil de pescador artesanal para fins de recebimento de seguro-defeso. 


Com base nas reiteradas denúncias apresentadas e com o aprofundamento das investigações foi identificada uma imensa rede de pessoas envolvidas com fraudes no seguro-defeso em diversos municípios do Estado do Pará. 


Foi possível constatar também que parte dos investigados estariam envolvidos com fraudes a outros benefícios sociais, tal como o Bolsa-Família. 


Além da participação de presidentes e membros de colônias e associações de pescadores que faziam o recrutamento de falsos pescadores, o esquema contava com o auxílio de servidores públicos que manipulavam sistemas para driblar a fiscalização do INSS. 


Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato contra instituição de direito público, corrupção passiva e ativa, falsificação de documentos, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informações e outros, cujas penas somadas podem alcançar mais de 30 anos. 


Os presos, após a realização de audiência de custódia, serão encaminhados para os presídios da capital Belém, além em Tucuruí. 


A operação denomina-se “CACEIA” por significar um “conjunto das redes que, amarradas entre si, são lançadas no mar alto pelos barcos de pesca” em alusão à grande rede de arrasto criminosa formada por membros de entidades sindicais, associativas, servidores públicos, correspondentes bancários e falsos pescadores, para fraudar e vilipendiar os já escassos recursos públicos destinados a programas sociais de distribuição de renda.



Fonte : Ascom Polícia Federal


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