quinta-feira, 16 de junho de 2016

Maternidade Municipal: Familiares denunciam negligência que culminou na morte de recém-nascido




Maternidade Municipal: Familiares denunciam negligência que culminou na morte de recém-nascido
  As denúncias foram formuladas por Joelma Sousa irmã da paciente

 


Prefeitura terceirizou serviços e paga mais de R$ 8 milhões 

WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Divulgação

Os familiares da paciente parturiente Joice de Castro Sousa, 28 anos, denunciaram na Seccional Urbana de Tucuruí, as atitudes irregulares cometidas pela médica obstetra Drª Lana Tiani Almeida da Silva, que estava de plantão na Maternidade do Hospital Municipal de Tucuruí, e em função de sua negligência médica levou o bebê recém-nascido Pedro Henrique a óbito.

Segundo os relatos dos familiares, a médica, em função a sua negligência ao atendimento a mãe parturiente Joice, foi à culpada direta pela morte do seu filho que ocorreu na manhã da última segunda-feira (13).

Entenda o caso – Desde a última sexta-feira (10), a grávida com 40 semanas (9 meses), que realizou pré-natal dentro das exigências da Secretaria de Saúde de Tucuruí, se apresentou na maternidade municipal de Tucuruí (antigo SESP), com fortes dores, sendo atendida pela médica plantonista Lana Almeida, que mesmo vendo o estado da paciente, orientou que retornasse para casa e voltasse quando as dores ficassem intensas e sentisse a dilatação para o parto normal. 

Durante a madrugada do sábado (11), a parturiente Joice passou mal e não conseguia dormir com as dores, retornado por várias vezes a maternidade, e sendo novamente atendida por Lana, no domingo os familiares pediram, para que a médica “pelo amor que tem em Deus” realizasse o parto cesariano ou à encaminhasse ao Hospital Regional, pois estavam desconfiados da possibilidade da mãe vir a perder o bebê ou a própria vida. 

A médica Lana Almeida foi contundente em reafirmar que não faria o parto cesario, e mandou que retornasse para casa, porque “não farei parto cesario, e sim normal”.

Na segunda-feira (13) os familiares desesperados com a situação da paciente Joice foram novamente à maternidade, desta vez Joice estava desfalecida e a criança já não estava mexendo-se como anteriormente, foi quando a médica Lana Almeidas “ao vê a besteira que fez”, levou a paciente para a mesa de cirurgia, realizando as pressas o cesario, a criança foi retirada com vida e pesando cerca de 4 quilos, mais estava sufocada em função a ter passado o tempo de nascimento, e ingerido fezes dentro do útero. 

Rapidamente o bebê foi encubado e levado às pressas para a UTI do HRT, mas infelizmente o recém-nascido já chegou ao hospital sem vida.
 
Os familiares estão pedindo providências das autoridades e da prefeitura, responsável pela maternidade, “e impossível deixarmos passar novamente impune estas atrocidades que estão ocorrendo na maternidade de Tucuruí, “o prefeito e o secretário de saúde tem que ter “vergonha na cara” e trabalhar pelo menos com profissionais capacitados, e terem seriedade na gestão pública”.
Não queremos que a morte do nosso bebê que teria o nome de Pedro Henrique seja apenas um número nas estatísticas, e sim, que tanto a diretora desta maternidade uma pessoa incapacitada para dirigir uma unidade importantíssima de saúde como e a maternidade de Tucuruí, que atende pelo nome de “Alcione”, já envolvida em esquemas escusos anteriormente no almoxarifado municipal, que não tem sequer o ensino médio completo, uma vergonha só porque e indicação do ex-secretário adjunto da prefeitura e esta médica que parece que se formou realizando curso a distância via correio, tem que serem responsabilizadas criminalmente pela morte do bebê Pedro Henrique, frisou a irmã Joelma.

Temos que moralizar a saúde de nossa cidade, e exigir que esta médica seja demitida e responda pelo crime de negligência médica juntamente com a diretora da maternidade, pois outras famílias estão à mercê destas incompetentes que não honram a profissão que escolheram, e nem os salários que a população lhes paga.

E fácil verificar que tanto a diretora da maternidade Alcione como a médica Lana, estão em conluio, pois nos plantões da médica nenhuma mãe parturiente que conhecem suas famas, quer passar por suas mãos, com receio de perderem o maior dom dado por Deus, que é trazer uma vida ao mundo.

A família registrou o Boletim de Ocorrência e a autoridade policial deverá tomar as providências cabíveis, bem como os familiares deverão entrar com representação na comissão de ética do Conselho Estadual de Medicina para que a licença da médica seja suspensa até a apuração destas denúncias.

Relembre a “esquema” que está dentro da Maternidade Municipal de Tucuruí – Desde o ano de 2013, a empresa Mater Dei Serviços Médicos Eireli - ME - CNPJ nº 16.422.340/0001-40, vem realizando os serviços de obstetrícia na maternidade municipal, onde a Prefeitura terceirizou estes serviços que em 2014 custou aos cofres da municipalidade o valor global de R$ 8.328.000,00 (oito milhões trezentos e vinte oito mil reais).

Imaginem, mais de R$ 8 milhões para a realização dos serviços de partos, diga-se de passagem, eram feitos dentro do Hospital Regional de Tucuruí.


É importante frisar, que mesmo o prefeito tendo inaugurado a Maternidade Municipal após o cumprimento de decisão do MPF e MP, vem realizando a manutenção deste contrato de mais de R$ 8 milhões com a empresa Mater Dei Serviços Médicos Eireli, que pasmem, tem sua sede administrativa em uma residência na Rua Juruá, Vila Tropical, atrás do Hospital Regional de Tucuruí, na Vila Permanente, e é uma empresa de faixada, que esta “sangrando” os cofres públicos da Prefeitura de Tucuruí, pois nunca poderia ter ganhado este contrato com um capital social de apenas R$ 100 mil, para a realização dos serviços de obstetrícia e atendimento as mães parturientes, que nitidamente são de péssima qualidade com valores astronômicos. 

 
Esperamos que o Ministério Público tome as providências urgentes para coibir estes desvios de condutas que culminam com a lapidação do erário público, e está colocando as famílias usuárias dos serviços em risco de morte.

A reportagem procurou a diretora da maternidade de nome “Alcione”, a médica Lana Almeida, o secretário de saúde e assessoria do prefeito, todos ventilados na matéria, mas até o fechamento da edição ninguém quis dar qualquer declaração.

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