domingo, 3 de agosto de 2014

O Jornal "O Liberal" na edição deste domingo (3), mente e tenta confundir a população do Pará, por isso, publicamos o contraditório: A verdade as claras - Por Helder Barbalho




A verdade às claras
Por Helder Barbalho

Em pleno período eleitoral e a poucos dias do início da propaganda gratuita no rádio e na TV, o jornal O Liberal publica matéria em que tenta, mais uma vez, denegrir a minha imagem e confundir o eleitorado do Pará com notícias que, além de antigas, são inverídicas. Em respeito a todos os paraenses, que merecem saber a verdade, venho a público esclarecer os fatos.


Nem eu e nem qualquer um dos meus secretários durante minha administração na prefeitura de Ananindeua incorremos em qualquer irregularidade na aplicação de recursos recebidos para a saúde do município. O Ministério Público Federal moveu ação baseado em relatório preliminar da Auditoria de nº 6182 do Denasus/Ministério da Saúde, que apurava supostas irregularidades na aplicação de recursos públicos federais, ação que foi acatada pela Justiça Federal.

A análise do período investigado pela auditoria só aconteceu após o MPF ter apresentado a ação. Na qualidade de gestor do município, colaborei com as investigações e apresentei todos os documentos solicitados, ainda que as irregularidades apontadas tenham acontecido antes de eu ter assumido a prefeitura. Uma vez apresentados esses documentos, o Denasus concluiu que não existe qualquer pendência envolvendo a minha gestão ou as pessoas que dela participaram.

Vale ressaltar que o documento oficial do Denasus/Ministério da Saúde deixa claro que nunca arrolou ou indiciou a mim entre os responsáveis pelas irregularidades na aplicação dos recursos da Saúde, geridos pelo Fundo Municipal de Saúde de Ananindeua. A conclusão da auditoria também não encontrou nenhum indício de irregularidade cometido por nenhum dos meus secretários. Quem foi indiciado e tornou-se réu nessa ação foi Clóvis Begot, que foi vice-prefeito na última gestão do atual prefeito Manoel Pioneiro, tendo assumido o cargo entre outubro de 2003 e dezembro de 2004 e que atualmente é assessor do prefeito Manoel Pioneiro.

Mais uma vez, reitero que ofereci minha total colaboração com as investigações, não apenas por ser esta a obrigação do prefeito, mas também por entender que é fundamental a fiscalização da aplicação dos recursos da saúde, garantindo mais transparência na administração pública.
Resta apenas lamentar que um jornal como O Liberal tenha esquecido completamente uma premissa básica do bom jornalismo, que é ouvir sempre os dois lados e investigar a fundo uma denúncia antes de publicá-la, por respeito à sociedade e aos seus leitores.

Se tivessem me ouvido e investigado, teriam tido acesso a três documentos que esclarecem toda esta questão:


1. Ofício do Denasus datado de 16/08/2012, declarando que não consta qualquer pendência em meu nome ou de qualquer de meus auxiliares no período abrangido pela Auditoria nº 6182, janeiro de 2005 a junho de 2007;

2. Relatório que demonstra que a única pendência do citado relatório de auditoria se refere ao período de 01/01/2004 a 01/01/2005, anterior à minha posse como prefeito – e o único agente público responsabilizado é o secretário de Saúde do governo anterior;

3. Para complementar, certidão do TCU emitida hoje, atestando que não existem Prestações de Contas, Tomadas de Contas Especiais ou Tomadas de Contas julgadas irregulares na minha gestão.

Devido a esta falta de compromisso com os princípios básicos do jornalismo e com a verdadeira informação, a Justiça tem me garantido vários direitos de resposta no jornal O Liberal.


Em respeito a todo o povo do Pará, que merece saber a verdade, fica aqui meu esclarecimento.

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