quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tucuruí com péssima colocação em Gestão Fiscal


WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) publicou a edição 2013 (dados de 2011), do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) de 5.164 municípios brasileiros. Outros 399, apesar de determinação legal, não disponibilizaram os dados ou o fizeram de forma inconsistente.  
  
Analisando a receita própria, gasto com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida, a FIRJAN chega ao índice, que vai de 0 a 1, e a uma classificação de excelente a crítica.

Tucuruí – Analisando os dados fornecidos pela prefeitura da cidade de Tucuruí, no sudeste paraense, observa-se que a prefeitura está em uma situação fiscal considerada crítica, com um índice abaixo de 0,4.     

Tucuruí está com uma pontuação de 0.3649, portanto em situação crítica e abaixo de municípios como Moju e Pacajá, municípios bem maiores em tamanho e muito pequenos em arrecadação se comparados a Tucuruí.    

O problema de Tucuruí nunca foi dinheiro e recursos do Governo Estadual e Federal, o problema de Tucuruí é a incompetência e a má gestão dos prefeitos, principalmente nos últimos oito anos.

Com uma arrecadação mensal que oscila em R4 15 milhões, apenas com o pagamento de funcionários, o prefeito Sancler Ferreira gasta R$ 11 milhões, sendo 2.100 funcionários efetivos e quase 4 mil funcionários contratados e comissionados.

Uma farra com o dinheiro público, onde a 7 anos o município não realiza concurso, e seu gestor comete crimes inaceitáveis em nenhuma parte do país, mantendo a mais de três anos, uma folha de pagamento que compromete 75 % dos recursos mensais da prefeitura, sendo enquadrado criminalmente na Lei de Responsabilidade Fiscal. E mas a frente, comprovadamente a manutenção de nepotismo de seus familiares e amigos, culminando com uma grande quantidade de funcionários fantasmas e funcionários que recebem, não trabalham e moram em outras cidades e estados.

Má Gestão escandaliza no Pará 

O estado do Pará tem 91% dos seus municípios em situação fiscal "difícil" ou "crítica".

Os municípios paraenses estão longe de ter boa administração de suas finanças e padecem com problemas como baixo nível de investimentos, pequena arrecadação própria, dívidas roladas de um ano para o outro e elevados gastos com funcionários. Esses entraves fazem com que apenas uma cidade no Estado tenha uma gestão fiscal de "excelência".    
     
Outras dez prefeituras (6,9%) ainda figuram no grupo de gestões avaliadas como "boas", mas o quadro predominante no Estado são de administrações em situação fiscal "difícil" ou "crítica". É o caso de 91,6% dos municípios dos Estados, ainda no levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

No ranking nacional, a pior gestão municipal do Pará aparece na inglória 20ª posição entre as 5.164 cidades avaliadas no estudo - 399 municípios (7,2%) não foram avaliados por ausência ou inconsistência nos dados fiscais apresentados à Secretaria do Tesouro Nacional até junho deste ano, data de fechamento da coleta de dados para o estudo IFGF 2013. Desse total, 42 prefeituras paraenses (29,4%) também não prestaram contas a tempo.     
    
No rol das piores gestões do Estado, ainda aparecem Abaetetuba (0,2249), Belterra (0,2558), Novo Repartimento (0,2602), Maracanã (0,2609), Baião (0,2687), Peixe-Boi (0,2709) e Bragança (0,2746).       
   
Por outro lado, o município de Parauapebas registrou a melhor colocação do Estado e a 42ª no rol nacional, com IFGF de 0,8295 pontos. É ainda o quarto melhor desempenho entre todas as cidades das regiões Norte e Nordeste, atrás apenas dos índices de São Gonçalo do Amarante (0,8677), no Ceará; de Sampaio (0,8656), no Tocantins; e de Bacabeira (0,8588), no Maranhão.
    
Curionópolis desponta no segundo lugar no Estado e 92º no País, com classificação 0,7961. Ainda no grupo de gestões denominadas como "boas" surgem Marabá (0,7755), Ourilândia do Norte (0,7708), Belém (0,7612), Tucumã (0,7119), Paragominas (0,6995), Oriximiná (0,6745), Ananindeua (0,6299), Uruará (0,6267), São Geraldo do Araguaia (0,6254) e São João de Pirabas (0,6248).


Ao final o que se observou nestes estudos, que mesmo tendo uma grande arrecadação o município não se desponta na gestão fiscal, como exemplo o município de Tucuruí, figurando como a 5ª maior arrecadação do estado, não aparece em nenhum índice de classificação positiva, tudo em função a falta de transparência com os recursos públicos e a incompetência administrativa. 

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