terça-feira, 8 de outubro de 2013

Clima de tensão: Discussão sobre Orçamento de 2014 termina em suspensão da sessão

 Vereador Vieira líder do prefeito Sancler na Câmara de Tucuruí





WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Passado duas semanas consecutivas sem a realização das sessões ordinárias da Câmara de Tucuruí, na manhã desta terça-feira (8), os 13 vereadores com assento no parlamento tucuruiense, realizaram a sessão, em discussão, o Orçamento de 2014 encaminhado para a aprovação dos vereadores.

Após as últimas semanas de grandes turbulências no grupo da base de sustentação política do prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira, nesta sessão, foi anunciado o líder do governo na Câmara o vereador José Vieira de Almeida (PR), que em seu discurso garantiu que estará em defesa da população, e que será o “elo do prefeito com o legislativo e a população”, requereu ao presidente Florival Nunes (PPS), que fosse feita a discussão e a aprovação da Lei de Orçamento de 2014, que está na casa de leis e que precisava da aprovação em caráter de urgência.

O presidente Florival Nunes informou que seria impossível atender ao pedido do líder do prefeito, haja vista, o Projeto de Lei não ter sido encaminhado em sua totalidade faltando os seus anexos, para esclarecer sobre a proposta pelo líder do governo pela aprovação do orçamento, o vereador presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Dodô, informou que não tinha realizado a reunião de sua comissão, e que não existia parecer nenhum ao projeto sendo impossível à apreciação e aprovação desta lei nesta sessão, antes, porém, passar pela comissão que presidi.

O vereador líder do prefeito Vieira, esclareceu ao vereador Dodô que a comissão é formada por três vereadores, e mesmo ele sendo o presidente seu voto já é “vencido”, por isso, os outros membros são a favor da aprovação do Orçamento da forma que foi apresentado pelo prefeito Sancler Ferreira.

O vereador presidente Florival, esclareceu que o vereador Cantão solicitou através de oficio que fosse exigido do prefeito a apresentação dos anexos para que os vereadores pudessem apreciar o orçamento com cautela, e analisarem onde seria investido os mais de R$ 250 milhões previstos para serem arrecadados e investidos em 2014 no município.

Segundo o vereador é impossível, apreciar esta matéria sem os vereadores terem acessos a estas informações, “e impossível os vereadores aprovar este orçamento sem ter a oportunidade de realizar emendas em benefício da população”.

O líder do governo vereador Vieira foi direto em afirmar que a base de apoio do prefeito tem a maioria absoluta na Câmara, e que esta matéria esta definitivamente aprovada.

Foi neste momento que o vereador Deley Santos perguntou ao presidente Florival Nunes se o único problema com a aprovação do orçamento seria o aumento do repasse para a manutenção do legislativo para 6% do total do orçamento de 2014.
O vereador Dodô pediu a palavra e disse que os vereadores tem que observar para onde estão sendo direcionados os recursos, se não, para que esta servindo estarmos vereadores, se o orçamento vem fechado pelo prefeito, inclusive, não podemos aceitar que o prefeito tenha o poder de remanejar os valores que achar necessário no orçamento para qualquer outro setor pela sua única vontade, sem a autorização expressa do poder legislativo.

Neste momento os ânimos entre o líder do governo ficaram alterados contra o vereador Dodô e o presidente da Câmara Florival Nunes, palavras ofensivas foram desferidas, e para manter a ética e a transparência do legislativo que nesta oportunidade estava com suas galerias lotadas, Florival Nunes resolveu finalizar a sessão para que não houvesse uma indisposição entre o grupo da base do prefeito e o G-6, grupo formado pelos vereadores dissidentes e oposicionistas ao gestor municipal.

A verdade e que o gestor municipal está novamente manipulando os seus apoiadores na Câmara para aprovarem o Orçamento de 2014, sem a interferência dos fies defensores da população, os vereadores, com isso, fazendo o que quiser com o dinheiro público em 2014, como fez nos últimos 4 anos de seu primeiro mandato.

Após a sessão o líder do governo vereador Vieira, foi cercado pelos funcionários municipais que exigiam sua posição em defesa aos funcionários públicos que estão sendo lesados com a implantação do Ipaset e os descontos irregulares e sem nenhuma comprovação aonde foram utilizados.


Um comentário:

  1. Caros colegas servidores, não se preocupem com o sumiço da metade dos nossos pagamentos, pois o Sr, LEGAL, teve que dar o cala boca aos seus adversários que foram eleitos pra nos representarmos. É claro. Ainda mais que uma cirurgia de implante de cabelos não é pra qualquer um, mais o Sr LEGAL pode, nós pagamos pra ele, por nós sermos bonzinhos é que deixamos por mais quatro anos.

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