quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Operação Onda Verde do IBAMA aprende máquina e mil metros de madeira em Tucuruí


 Uma serraria localizada no Km 50 da Rodovia Transcametá (BR 422) foi desmontada e seus equipamentos serão levados para o pátio de apreensão do IBAMA em Belo Monte no município de Altamira
Trator que estava desmatando árvores de Castanheira na reserva Indígena dos Assuriní foi confiscado
Foram apreendidos 1.000 metros cúbicos de madeira em tora 

WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), intensificou ações de fiscalização no sudeste paraense, que inclui os municípios do entorno do Lago da Hidrelétrica de Tucuruí.

Desde o último dia 23 de agosto, foi deflagrada em Tucuruí a Operação Onda Verde, contando como apoio de 22 homens, entre funcionários do IBAMA e militares da Guarda Nacional, oito viaturas estão na região realizando fiscalização, contando com o apoio de um helicóptero, que pelo ar, identifica a ação de desmatamento, com a intervenção por terra dos fiscais apoiados pela Guarda Nacional.

Segundo informações prestadas pelo Analista Ambiental do IBAMA Geraldo França que faz parte da equipe de operação em Tucuruí, a Onda Verde permanecerá na região por um longo período, podendo os agentes ser destacados para outros municípios, mas, a qualquer tempo retornar a cidade, o resultado da ação de fiscalização, informado por Geraldo, está sendo satisfatório, haja vista, ter sido apreendido 1.000 metros cúbicos de madeira em tora natural, extraídas irregularmente das matas da região, um trator que estava desmatando árvores de Castanheira na reserva Indígena dos Assuriní foi confiscado e uma serraria localizada no Km 50  da Rodovia Transcametá (BR 422) foi desmontada e seus equipamentos serão levados para o pátio de apreensão do IBAMA em Belo Monte no município de Altamira.

Para Geraldo França do IBAMA, a ação esta sendo positiva, haja vista, muitos madeireiros que estavam tramalhando irregularmente, foram multados e suas serrarias foram interditadas, com isso, o papel do IBAMA de garantir a preservação de nossas matas esta sendo cumprido.

Muitos madeireiros reclamam da atuação do IBAMA na região, segundo Osvaldo Silva, “em um município que foi sucateado e transformado em uma “favela”, sem empregos, sem geração de renda e sem movimentação comercial, os únicos empregos que mantinham algumas famílias eram das serrarias, com o fechamento, muitas famílias vão entrar nesta situação de miserabilidade que se transformou a cidade de Tucuruí”. 

Para Osvaldo, o fechamento da Agência do IBAMA em Tucuruí, que esta sendo ventilado nos últimos dias, não pode ocorrer, até porque, com a agência na cidade podemos regularizar nossas serrarias, para que não haja estes excessos com tantas multas e até desmonte de nossas empresas, “extrair madeira e industrializá-las não é crime, é uma forma de trabalho, que garante empregos, gera impostos e divisas para a nação”. 


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