sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Denúncia: Após um ano de inaugurada UPA atravessa dificuldades



 

WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Desde o início da semana, muitas denúncias foram encaminhadas ao jornalista Wellington Hugles, pedindo sua ação no sentido de garantir melhores condições no atendimento aos pacientes, que diariamente procuram a Unidade de Pronto Atendimento – UPA, construída  pelo governo federal, sendo inaugurada no dia 24 de junho de 2012 com a presença do Ministro da Saúde Alexandre Padilha, que na ocasião assegurou que a UPA será mantida com recursos do Ministério da Saúde, que repassará anualmente R$ 2,1 milhões para contratação de profissionais, compra de materiais e manutenção dos equipamentos sendo repassado algo em torno de R$ 175 mil mês. “Se o atendimento na unidade for considerado bom pela população, o Governo Federal pretende ampliar para R$ 3,6 milhões esse recurso, como forma de incentivo”, assegurou o ministro.
Mas, a realidade que se observa depois de um ano dentro da UPA e outra, alguns meses atrás, foi identificado a falta de atendimento em função a falta de medicamentos para o atendimento a população, inclusive, a população revoltada queria quebrar o prédio sendo contida pela Polícia Militar, e para evitar maiores problemas o diretor da UPA deslocou-se já no adiantado da noite para o Hospital Regional de Tucuruí onde consegui uma quantidade de medicamentos básicos para o atendimento da população que superlotava a UPA, a domestica Suely Trindade, 49 anos, indignada pelo descaso com a saúde em Tucuruí disparou, “não temos mais postos de saúde nos bairros, agora sem UPA vamos morrer a míngua, ainda tem gente que “descobri um santo para cobrir o outro”, trazendo medicamentos do Regional para a saúde municipal, este prefeito ai, tá é de brincadeira com o povo”.
Outro episódio que se tornou corriqueiro é o descaso, e a lentidão no atendimento, os pacientes ficam o dia inteiro aguardando uma consulta, e por muitas vezes retornam para suas casas sem serem atendidos.
Lençóis – Os pacientes da UPA, reclama que estão sendo forçados a ficarem em observação ou internados, tendo que ficar deitados sem nenhum cobertor nas camas, correndo o risco de serem infectados por qualquer outra doença ou bactéria de um paciente que esteve deitado naquele leito.
É fato, que obrigatoriamente e regra do Ministério da Saúde, que cada leito seja totalmente higienizado e colocado novo cobertor limpo e esterilizado, antes da colocação de outro paciente, mas, na UPA de Tucuruí, esta regra não é cumprida, colocando toda a estrutura hospitalar em risco.
Os pacientes exigem um atendimento no mínimo digno, e não entendem para onde são canalizados os montantes de recursos que vem para o atendimento a saúde da população, principalmente por que todos os postos de saúde da cidade estão fechados há mais de um ano, o hospital municipal não existe há 4 anos, então a prefeitura tem recursos hoje até para custear o pagamento de internamento dos pacientes da cidade em clínicas particulares, mas, não consegue se quer colocar cobertores nas camas dos leitos da UPA.
Em visita a unidade, Wellington Hugles verificou o descaso, e o tratamento que está sendo dispensado aos internos, inclusive, as camas não tem cobertores, ficando os pacientes no colchão em cima da napa, consequentemente podendo contrair outras doenças.
O diretor da UPA Samir, ao saber da presença da imprensa, tentou criar desculpas, e maquiar a realidade, conduzindo o jornalista ao prédio anexo, que se encontra em ruínas no antigo hospital e maternidade municipal, local onde funciona precariamente a lavanderia da UPA e da maternidade, e, segundo informações das funcionárias, tanto a maquina de lavar como o centrifugador está quebrado há dias, não sendo possível atender a demanda da UPA e da maternidade municipal que funciona dentro do Hospital Regional de Tucuruí, com isso, tendo que aguardar os lençóis secarem nos varais e a população posta em risco à saúde.
É uma vergonha, um município tão rico em arrecadação, e a secretaria de saúde recebem por mês do Ministério da Saúde R$ 175 mil para a manutenção da UPA, e ainda mais a contrapartida da prefeitura, não tendo uma quantidade de lençóis que possam atender a demanda dos internos, mas, o secretário de saúde que também foi eleito presidente do Conselho Estadual de Saúde, semanalmente viaja a Belém para tratar assuntos de sua entidade, esquecendo que o seu trabalho é em prol do povo sofrido de Tucuruí, que estão morrendo as mínguas sem a atenção da prefeitura.


2 comentários:

  1. Me fala uma coisa jornalista: como manter um serviço desse com apenas 175 mil por mes?!

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  2. MANDE para a policia faberal tudo sobre este elemento que esta acabando com nossa cidade ,por favor

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