Exclusivo: Após 10 dias corpo de moto taxista e encontrado na estrada de Novo Repartimento

WELLINGTON HUGLES

De Tucuruí

Foto: Wellington Hugles

Passado dez dias do desaparecimento do profissional do serviço de moto táxi de Tucuruí, Alderan Rodrigues da Silva, que morava no bairro Palmares em Tucuruí, seu corpo foi encontrado em adiantado estado de putrefação no Km 42, na estrada que liga Tucuruí a Novo Repartimento.

As suspeitas recaem sobre um elemento ainda não identificado, que realizou o contrato de Alderan Rodrigues da Silva na última quarta-feira (3), para conduzi-lo até o município vizinho de Novo Repartimento, distante a 70 km de Tucuruí, o meliante, provavelmente deve ter dado cabo da vida de Alderan Rodrigues da Silva, e escondido o corpo dentro da mata, cerca de 3 km de distância da rodovia, segundo informações, uma lavradora, que estava retornando ao seu sítio na manhã do sábado (13), observou a movimentação de urubus dentro da mata e ao se aproximar do local deparou-se com um corpo em decomposição.

Sendo acionada a polícia, que esteve no local e solicitou a remoção do cadáver pela equipe do IML de Tucuruí.

A identificação positiva foi feita pelo pai da vítima, que acompanhou a equipe do IML, através das roupas, o colete de serviço e o capacete, sendo do moto taxista Alderan Rodrigues da Silva o corpo já em adiantado estado de decomposição, haja vista, ter passado dez dias do seu sumiço e a ação dos animais e aves.

O diretor do IML de Tucuruí Andrey Fernandes esclareceu que, a identificação visual do corpo feita pelo pai da vítima, garante que o corpo é do moto taxista desaparecido, mas, para o IML, será necessária à realização de exames especializados através da coleta de material para a identificação através do DNA, para que não pairem nenhuma dúvida da identidade da vítima.

Em função ao estado que se encontrava o cadáver, após a necropsia o seu féretro foi diretamente sepultado as 16 h do sábado no cemitério Jardim da Saudade em Tucuruí, seus companheiros de trabalho realizaram um grande cortejo, como forma de última homenagem ao amigo, que teve sua vida ceifada bruscamente.