quarta-feira, 10 de abril de 2013

Tucuruí "voando baixo"









No ano de 2008, o município de Tucuruí correu o risco de perder os poucos voos diários ofertados pela empresa Tripp Linhas Aéreas, em função das grandes dificuldades que passava a parte estrutural do prédio e pela falta dos equipamentos de segurança, assim como a iluminação da pista de pouso e decolagem do aeroporto de Tucuruí.
Foi graças a junção da administração municipal com a empresa Eletronorte que realizaram uma força tarefa e conseguiram adequar o aeroporto as normas estabelecidas pela ANAC para a garantia do funcionamento do aeroporto de Tucuruí.
Foi uma luta incansável do gestor municipal da época, juntamente com os dirigentes da estatal Eletronorte e Eletrobrás, os vereadores e o empresariado local, que não aceitavam o município em franco desenvolvimento perder um dos mais importantes meios de transporte do mundo o aéreo, em função de pequenas adequações na parte estrutural do aeroporto da cidade, que sempre despontou como um dos maiores e mais modernos da região, que inclusive já recebeu pouso até do Boeing da Presidência da Republica do Brasil.
Com as adequações não vingou o fechamento do aeroporto de Tucuruí em 2008, mas, novamente em 2010, nova investida foi direcionada para tentar acabar com os voos diários e o fechamento do aeroporto da cidade, e novamente a estatal Eletronorte se colou a disposição e assumiu todas as adequações exigidas pela ANAC para a liberação do funcionamento do aeroporto, foram adquiridos todos os equipamentos para a instalação de fiscalização de bagagem e dos passageiros, refrigeração e modernidade dos salões de espera, equipamentos modernos para o despacho e o recebimento das bagagens, além de uma equipe a postos do Corpo de Bombeiros para qualquer eventualidade.
Durante muitos meses o aeroporto passou por diversas obras, mas consegui se adequar ao padrão exigido pela ANAC, exaurindo a possibilidade de fechamento do aeroporto.
Sabemos que as medidas tomadas pela presidenta Dilma Roussef, de iniciar a privatização dos grandes aeroportos do Brasil com vista a dar maior qualidade na prestação dos serviços aos turistas que virão prestigiar a realização da Copa do Mundo de 2014, os pequenos aeroportos brasileiros terão maior apoio da Infraero.
Mas, em Tucuruí as coisas continuam a esvair-se a “olho nu”, e nenhuma providência das autoridades são tomadas, a empresa que assumiu o transporte civil de passageiros Azul Linhas Aéreas, realizava voos diários de segunda-feira a sexta-feira, com exceção nos sábados, domingos e feriados.
Realizando a ligação nos voos que vem do sul do Brasil e realizam escala em Tucuruí levando os passageiros para a capital Belém e de lá para todo o país e o mundo, e no seu retorno de Belém realiza escala em Tucuruí e na cidade de Parauapebas no aeroporto de Carajás, e seguia para o Sul do país em diversas escalas.
É fato que já há algumas semanas, a empresa Azul Linhas Aéreas suprimiu de sua rota de voos, a escala no aeroporto de Carajás em Parauapebas, nos voos que vem de Belém e realiza escala em Tucuruí. Ou seja, os passageiros de nossa cidade e região que utilizavam este serviço para se deslocarem com conforto e segurança a Parauapebas, perderam esta linha aérea, sem receberem nenhuma comunicação ou mesmo o esclarecimento dos motivos que levaram a empresa a tomar esta medida.
Sendo necessário agora, que o passageiro que tiver necessidade de voar até Parauapebas tenha que ir para Belém e de lá para Marabá e depois voar para o aeroporto de Carajás.
Como, até o momento, nossas autoridades constituídas dos poderes executivo e legislativo, nada fizeram para buscar esclarecimentos do por que desta medida tomada pela prestadora de serviços aéreos, que prejudica diretamente os inúmeros moradores e usuários da linha aérea Tucuruí/Carajás, que trabalham, estudam e exercem negócios na cidade de Parauapebas.
Este é um alerta, para que nossos políticos se movimentem imediatamente, e busquem equacionar esta medida, haja vista, que tal situação poderá ser corriqueira e daqui a alguns meses, teremos um aeroporto com todo o funcionamento adequado a embarque e desembarque de passageiros, mas, sem nenhuma empresa realizando linhas domesticas comercial.
A população tem que se movimentar e cobrar medidas urgentes, pois nosso município não pode voltar ao retrocesso e ao ostracismo, e contar apenas com o transporte rodoviário e aquaviário para a locomoção para fora do município.   

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