terça-feira, 27 de março de 2012

4 armas roubadas de dentro do prédio do IML de Tucuruí em um "passe de mágica"

 Fotos: Wellington Hugles
 Prédio do IML de Tucuruí cedido pela Eletrobras Eletronorte na Vila Permanente, totalmente pintado pela prefeitura de Tucuruí, de onde foram furtadas 4 armas em um passe de mágica
Armas que aguardam pericia no deposito do IML (Foto ilustrativa)
Sala de onde foram furtadas as 4 armas no deposito de armas no IML de Tucuruí, sem nenhum sinal de arrombamento na porta e janelas 

O Instituto Médico Legal Renato Chaves de Tucuruí, passa por uma crise interna devido ao furto de 4 armas de fogo, sendo 3 revolves 38 e uma pistola calibre 3.65.
Todos os funcionários que prestam serviço naquela instituição estão passando pelo constrangimento de serem obrigados a prestar depoimento na Seccional de Tucuruí que tombou inquérito para elucidar o sumiço das armas.
O fato - Durante o procedimento padrão da devolução de uma arma periciada para a autoridade policial na segunda quinzena do mês de fevereiro, o perito plantonista Judson, observou a falta do armamento no depósito de armas do IML, sendo comunicado imediatamente o fato ao diretor da instituição em Tucuruí Andrey Fernandes, que de pronto realizou o levantamento de todas as armas que se encontrava no Instituto para serem periciadas, sendo identificada a ausência de 3 revolves calibre 38 e uma pistola 3.65.
Dos armamentos roubados apenas uma arma ainda não tinha sido periciada, com isso, gerando um problema imenso na apuração do inquérito que envolveu a arma de fogo na polícia civil.
O diretor do IML de Tucuruí Andrey Fernandes, procurou a Seccional de Tucuruí para o devido registro do furto perante o delegado diretor da especializada Sandro Rivelino, que tombou o inquérito e iniciou os procedimentos investigatórios das oitivas das testemunhas.
É fato que na sala onde ficavam guardados os armamentos para serem periciados era de acesso limitado, e no local não foi identificado nenhum vestígio de arrombamento na porta e nas janelas, ficando evidenciado que as armas foram roubadas e levadas pela porta da frente do instituto sem a necessidade de arrombamento.
Todos os funcionários que prestam serviços no IML que atende a região do Lago de Tucuruí estão sendo intimados e ouvidos em depoimento para após a apuração o delegado Sandro Rivelino tentar evidenciar o furto.
O prédio recém-inaugurado no dia 23 de agosto de 2011 pelo governador Simão Jatene, foi cedido pela Eletrobrás Eletronorte e totalmente pintado pela prefeitura de Tucuruí para sediar o Instituto Médico Legal Renato Chaves, para garantir a funcionalidade do Instituto, as prefeituras do entorno do Lago de Tucuruí reforçaram a equipe com a cessão de funcionários oriundos das prefeituras de Tucuruí, Breu Branco, Goianésia e Novo Repartimento.
Segurança - O serviço de vigilância patrimonial armada esta sendo prestado por uma empresa terceirizada apenas no turno da noite, ficando no período do dia apenas um vigia no portão de entrada.
Com isso, em um Instituto que trata da elucidação de diversos crimes graves e muitos polêmicos que necessitam das analises periciais, com isso, o acumulo de diversas armas para pericia, para após o resultado das analises a elucidação do crime, não termos uma vigilância patrimonial armada diuturnamente, é de certa forma inadmissível e sem nenhuma preocupação por parte do gestor, e ainda mais, que o local onde a estatal Eletrobrás Eletronorte cedeu o prédio para a instalação do IML que atende a região do lago de Tucuruí, fica distante cerca de 10 km do centro da cidade e a 2 km do centro da Vila Permanente. Totalmente isolado de tudo e de todos. Sem ter no mínimo um telefone fixo para um contato direto.
A grande preocupação foi à facilidade do furto das armas de dentro do IML de Tucuruí, que poderá, se não for elucidado, trazer um transtorno imenso a população que fica a mercê de mais armamentos nas mãos dos meliantes nas ruas da cidade ou da região para a pratica de delitos.
Segundo o coordenador das unidades regionais do Instituto Médico Legal e do Instituto de Criminalística Alexandre Ferreira, os procedimentos adotados pela direção do instituto em Tucuruí estão respaldados pela legalidade e assegurados por lei.
Polêmica - Os funcionários que prestam serviços, e, está à disposição na instituição, estão passando uma situação delicada, haja vista, que até o resultado das investigações estão convivendo diariamente com a indiferença e a suspeição. Ainda mais, se por ventura do destino, não for elucidado o furto e identificado o culpado, como ficará a convivência destes profissionais nos seus setores de trabalho.
Infelizmente a culpa do ocorrido recaia a direção superior da instituição que iniciou os seus trabalhos em função de uma decisão política, mesmo sabendo de todas as precariedades existentes na eficiência da prestação dos serviços, resolveu inaugurar o prédio e entrar em funcionamento, sendo que na ocasião não foi observado os dispostos legais, inclusive na garantia à segurança dos seus servidores e do patrimônio do estado, bem como os que se encontram em sua guarda. 
Sendo denunciado após alguns dias pela falta de atenção aos cadáveres que foram colocados ao relento no fundo do prédio do instituto para serem periciados, fato que gerou uma reunião emergencial de trabalho, onde a direção regional do Instituto esteve na cidade, e após os questionamentos da sociedade civil organizada e o Conselho Municipal de Saúde, realizou diversas mudanças dentre elas a exoneração imediata de Dinalva Tavares Lopes da direção do IML de Tucuruí.  (Wellington Hugles) 

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