segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Retaliação contra Parsifal pelo grupo O Liberal


                O troco da "barrigada" 

Deputado estadual Parsifal Pontes na mira do grupo O Liberal

Na quinta-feira, 05, o deputado estadual Parsifal Pontes, publicou em seus blog a postagem ““O Liberal” confunde os “fernandos” e dá uma barrigada”.

A editoria do jornal, que deveria acusar o equívoco na sexta, e realizar a devida correção, silenciou. Neste domingo 8, segundo o que relata Parsifal, usando frases do saudoso Juvêncio Arruda, “O Liberal” “reacertou-me” um chute na canela, atualizando uma matéria que já publicara em 2007, sobre uma ação civil de improbidade movida em desfavor de Parsifal pelo MPF.
Trata-se de um convênio assinado com o DNIT, no qual o Tribunal de Contas da União (TCU) detectou “desvio de finalidade”: o recurso repassado para a Prefeitura de Tucuruí (na época Parsifal respondia como prefeito) foi retirado de uma dotação orçamentária específica e exclusiva para a construção das Eclusas de Tucuruí.
O convênio foi para construção do cais de contenção das margens do Rio Tocantins, em Tucuruí. A prefeitura recebeu os recursos e executou a obra.


Em sua defesa Parsifal argumentou com o TCU que não caberia a ele, enquanto prefeito, verificar a origem dos recursos oriundos da União e sim ao DNIT. O TCU aceitou as alegações e aprovou as contas com ressalvas, lavrando uma multa de R$ 25 mil, paga por Parsifal, pela irregularidade formal (usar recurso para finalidade diversa da dotação). Igual multa foi lavrada ao diretor do DNIT que repassou o recurso.
“Paguei a multa, o que lavrou a quitação das contas, mas, o MPF, que já havia impetrado a ação civil, com ela deve prosseguir até o final”.
São situações como estas, a que sempre se refere o deputado, quando fala “que os tempos estão mudando e precisamos mudar com eles ou seremos arrastados pelas mudanças”.
A sociedade está mais atenta e as instituições mais ativas na vigília do erário, não somente onde e quando ele é aplicado, mas, como ele é aplicado, ou seja, se todas as formalidades legais estão obedecidas.
Qualquer mandato é público e quem o exerce jamais deve esquecer que a simples colocação de uma vírgula onde deveria estar um ponto final, pode desencadear a mão do Estado, enquanto entidade federativa, sobre os seus ombros, para conduzi-lo de volta ao ponto, ou cobrar-lhe as responsabilidades de tê-lo trocado pela vírgula.

Entenda a Polêmica:



Na ânsia de produzir notícias negativas sobre o PMDB o jornal “O Liberal” do último dia 5, errou de “fernando”.
atual ministro da Integração Nacional é Fernando Bezerra Coelho, do Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco.
O Ministério da Integração Nacional já teve como ministro, sob a presidência de FHC, o ex-senador Fernando Luiz Gonçalves Bezerra, do PMDB do Rio Grande do Norte.
Em 2001, quando  deixou o Ministério e retornou ao Senado, Fernando Gonçalves deixou o PMDB e filiou-se ao PTB.


É muito “fernando” para um só ministério.

http://pjpontes.blogspot.com/2012/01/o-liberal-confunde-os-fernandos-e-da.html


Matérias publicadas no Jornal O liberal em 2008 e requentadas após o episódio da “barrigada” e publicadas tentando denegrir a imagem do deputado Parsifal Pontes no último domingo 8

O LIBERAL

Convênio irregular coloca ex-prefeito na mira do MPF

Caderno PODER
Edição de 08/01/2012  

Parsifal Pontes e a construtora Camargo Corrêa são réus em processo

A Comissão de Tomada de Contas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) mandou notificar esta semana o ex-gerente de estudos e projetos Claudio José Madeira Basto Menezes, atualmente em lugar incerto e não sabido, para que ele apresente defesa ou recolha aos cofres públicos a quantia de R$ 2,3 milhões, por conta de impropriedades advindas de um convênio firmado no ano de 2002, entre o DNIT e a prefeitura de Tucuruí, para a execução das obras de proteção e contenção da margem esquerda do rio Tocantins, na região jusante do sistema de transposição de desnível da usina hidrelétrica.
Com relação ao convênio, já tramita na Vara Federal de Marabá uma Ação Civil Pública em que figuram como réus o ex-prefeito de Tucuruí, Parsifal Pontes (PMDB), e a empresa Camargo Corrêa, responsável pela obra. Em 2008, o procurador da República Marco Otávio Almeida Mazzoni, requereu à Justiça a indisponibilidade dos bens de Parsifal Pontes e de todos os réus, inicialmente para resguardar o valor de R$ 6,8 milhões. A Ação Civil Pública foi oferecida após apuração de irregularidades no convênio entre o DNIT e o Município de Tucuruí, com a atuação voluntária e essencial dos réus.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a destinação dos recursos seria para a construção de eclusas, necessárias em decorrência da implantação da hidrelétrica de Tucuruí. Dentre as irregularidades reportadas, destaca-se que o convênio recebeu recursos de dotação orçamentária proveniente do Programa de Trabalho de Construção das Eclusas de Tucuruí. Porém, a obra contratada não tem vinculação direta com o objeto do programa, sendo realizada em lugar distinto, na orla do Município de Tucuruí. "A execução do objeto do convênio foi instrumentalizado por meio do contrato n.° 49/2001 com a Construtora Camargo Corrêa, celebrado antes da assinatura do próprio convênio", afirma o MPF, ressaltando que o projeto celebrado entre a prefeitura, comandada à época por Parsifal Pontes, e a Construtora Camargo Corrêa foi alterado.

http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=250&codigo=571916

O LIBERAL

MP acusa Parsifal de desvio de verbas

Caderno ATUALIDADES
Edição de 06/03/2008  

O Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) ajuizou ação civil pública contra o deputado estadual Parsifal Pontes, o ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) Luiz Francisco Silva Marcos e a construtora Camargo Corrêa por irregularidades na aplicação de recursos destinados à construção das eclusas da usina hidrelétrica de Tucuruí, no sudeste paraense. De acordo com o MPF-PA, R$ 6,8 milhões destinados à obra foram desviados para obras na orla do município.
O ajuizamento da ação ocorreu em 20 de fevereiro de 2008, mas só pôde ser divulgado ontem, porque o procurador da República em Marabá Marco Mazzoni havia pedido o bloqueio dos bens dos acusados, o que foi negado ontem pelo juiz federal Carlos Henrique Borlido Haddad.
As irregularidades foram detectadas na aplicação de recursos de convênio assinado em 2002 entre o Dnit e o município de Tucuruí, cujo prefeito na época era o deputado Parsifal Pontes. Apesar de o documento prever que o investimento seria destinado a obras de proteção e contenção da margem esquerda do rio Tocantins, a prefeitura contratou a Camargo Corrêa para a realização de obras na orla.

http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=247&codigo=327014 

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